quarta-feira, 31 de março de 2010

http://www.nomads.usp.br/documentos/livraria

http://www.posarq.ufsc.br

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http://www.vitruvius.com.br/arquitextos

outro lado

Pra desenvolver o volume eu comecei a pensar a planta.A primeira conclusão foi que ela seria dividida em módulos de 75 por 75 centímetros. Isso porque eu não queria medidas muito grandes, que extrapolassem o tamanho do usuário. Então eu pensei que 75 centímetros seria um tamanho que abrangesse tanto o lado do mobiliário quando o lado da 'construção', por assim dizer, quando combinado em dois módulos, que viraria 1,5 metros, e até maior. Portanto no chão existiriam pequenos encaixes a cada 75 centímetros, que serviriam tanto para painéis divisiorios, quanto para mobiliário.

Ok, mas por que esses encaixes estariam apenas no chão?

Tridimensionando a planta - acabou que o quebra-cabeça virou um cubo mágico



Desse modo os encaixes poderiam ser feitos em qualquer uma das dimensões.Painéis horizontais e verticais, criando patamares mais altos ou cômodos da maneira que o usuário desejar.

Funciona assim:


Uma parede hidraúlica, que é a única coisa fixa no projeto e que é o traço em azul no segundo desenho, "separa" o que seria a parte de serviço do resto da casa, o banheiro pode ser colocado em qualquer ponto ao longo da parede hidráulica, de acordo com o que o morador quer, podendo ser colocados até dois banheiros. O bloco do banheiro tem aproximadamente 5 metros quadrados. ( 5,0625, pra ser mais exata)

Com o pé direito de 5,25, que também está dentro do módulo de 75 centímetros, seria possível criar patamares que podem aumentar a área de uso da casa, isso se for de interesse do usuário.


Eu fiz um desenho que ilustra uma possibilidade. A parede hidráulica em azul e o bloco lilás é o banheiro, em cima um patamar de 2,25 por 2,25 que ilustra uma cama, quase que um beliche, só que mais alto, a dois metros e vinte e cinco do chão, e em cima da cama um armário (em vermelho). É claro que nem todas as pessoas ficariam confortável numa situação assim, e pra quem tem família e com filhos, outras soluções podem ser encontradas, com mais privacidade e conforto.

Eu pensei em uma escada, daquelas quase verticais, que ficam presas na parede,



E eu não achei nenhuma imagem melhor, por não saber o nome desse tipo de escada, mas acho que dá pra ilustrar.

Mas então eu fiquei pensando na acessibilidade, mas acho que dá pra desenvolver um ambiente legal sem a necessidade de armários altos e "segundos" andares. E também, com o módulo de 75 centímetros, dá pra fazer os móveis mais baixos e mais acessíveis.

Outra coisa que eu pensei. Para que a casa fosse realmente flexível, ela teria que ser flexível numa dimensão urbana, isso é, que ela se adaptasse a qualquer terreno. Então eu pensei que ela poderia ter "pés", como se fossem colunas nas quatro extremidades que aumentassem e diminuíssem de tamanho (de uma maneira razoável, claro) e que seriam adaptáveis a vários tipos de terrenos, sem que fosse necessário fazer grandes mudanças na topografia. E a minha idéia veio de uma casa assim:



Aí o acesso se daria por uma escada de chapa metálica dobrada mesmo. E claro que no caso de uma casa que tenha que ter acessibilidade, o terreno é que se adapta a ela, deixando-a no chão, sem necessidade de escadas ou coisas assim.

pra começar

A idéia surgiu de um quebra-cabeças. Daqueles de plástico, que a gente tinha que mudar uma peça de cada vez. Já viu alguma coisa menos dinâmica que um quebra-cabeça? As pessoas passam horas e horas de de di ca ção, para chegar na última peça, o único resultado, possível.

Flexível seria poder criar em um quebra-cabeça a imagem que a gente quisesse ver.


Tá. daí surgiu um desenho, e uma primeira idéia. Um quebra-cabeça cujo resultado seria o morador que escolheria. Mobiliário e Painéis Móveis, que a pessoa iria dispor no ambiente interno (e quem sabe externo) de acordo com suas necessidades e vontades.

De um lado pro outro: ao mesmo tempo eu tinha também um perfil, que não tinha muito a ver com a planta, e também não tinha muito a ver com nada. A idéia, era pensar o conforto pela forma e implatação, e identidade do morador por um muro-que-não-é-um-muro na fachada da casa.

 








Então, eu fiquei meio perdida nisso. E daí surgiram idéias como enterrar as casas e ter um pátio livre, meio público, cheio de grama e arvóres e crianças andando em cima das casas - dou créditos disso ao Alencar.

Mas nada disso vingou muito bem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

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Pra pensar as extensões que são da gente.